quarta-feira, 11 de agosto de 2010

the one.


Nos meus breves dezoito anos de vida já vi filmes de amor dos mais variados tipos. Desde aqueles onde eles se conhecem no berçário da maternidade até os quais o amor aparece na terceira idade. E cada qual com sua teoria - maluca ou pirada - sobre relacionamentos, pessoas certas e todos esses termos os quais debatemos muito mais que uma vez na vida. Mas eu, cansada de ser telespectadora de tanta genialidade amorosa, resolvi externar a minha ideologia sobre essas coisas. Não é um manual de "encontre sua cara metade" mas são estágios diagnosticados de que você está, no mínimo, no caminho certo. Pode parecer meio estranho - talvez porque seja mesmo! -, mas o importante é soltar a imaginação e seguir o fluxo.
O modelo de pessoa certa, pra grande maioria da população, se enquadra naquela mesmice de "compreensivo, romântico, engraçado, nem tão bonito mas não tão feio, tenha amigos mas não me troque por eles" e por aí vai! Até aí, tudo bem, afinal tenho que dar o braço a torcer e dizer que já fui adepta a buscar por esse lado. Mas, se pararmos pra pensar, faz mais sentido buscar na pessoa que já temos características que a faça A pessoa, e não sair procurando feito louco o mister perfeição. Leiga que sou, visando facilitar o entendimento, resolvi elencar três estações e três lugares pelos quais qualquer aspirante a pessoa certa tem que ter passado e/ou estado. Vamos começar?
Quando digo estações, falo de estações do ano mesmo, tipo primavera, verão... essas daí! Obviamente não me restrinjo ao intervalo de tempo que estas delimitam, mas me apego a metáfora da explicação de cada uma. Pra início de conversa, temos que ter passado pelo verão e saído ilesos de todo o calor avassalador, sem derreter nossas expectativas. Após isso, um inverno rigoroso e a passagem por ele sem deixar congelar os sentimentos. Por fim, a tão florida primaveira, que vem como recompensa de um trabalho bem feito em todas as outras.
Os três lugares se resumem a velório, montanha e praia. Relacionamento que se preze tem que ter marcado presença nesses três aí! Mais uma vez, não estou indicando intinerário - se você já ia marcando seus passeios, pode sossegar aí! O velório traduz aquela situação onde vocês viram pessoas partirem, não somente no sentido literal da palavra partida. Pode ter sido aquele amigo que se disvirtuou, aquele que sumiu, seja por distância ou brigas, ou simplesmente viram pessoas se transformando - pra melhor ou pra pior - e findando algum ciclo da vida. A montanha representa as dificuldades, onde vocês ameaçaram cair, mas estiveram sempre a postos para estender as mãos um ao outro, e juntos alcançaram o topo. A praia relata aqueles momentos no qual correram juntos inúmeros riscos, como se afogar nas mágoas, ou soterrar sob a areia dos desentendimentos, mas souberam administrar as condições e sentir a brisa que essa sintonia proporcionou. É óbvio que existem critérios mais rigorosos e conclusivos do que estes que eu usei para encontrar a pessoa certa pra você. Mas quem detem a capacidade da avaliação é o seu próprio coração - e até ele pode errar nessa hora! Na verdade, não há com o que se preocupar: o sentimento que vai se instalar dentro de você no momento em que encontrar a sua pessoa será mais forte e mais claro do que qualquer blogueira arriscando falar sobre amor.

2 comentários:

stephanie rabelo disse...

aaai,nhão! Você tá apaixonada!! que coisa linda.. Desejo o melhor de tudo. E obrigada pelas dicas, vou tentar aplicá-las. hahahaha

Rafaela disse...

Uii amiga, que lindo, adorei o texto, quem sabe agora eu n achei a pessoa certa pra mim (ou nao) kkkk... Te amo