"Pessoas aleatórias, que compõem a nossa realidade, mas não tem consciência e nem acesso à influência que causaram num determinado momento" ¹
Muito mais que muitos participantes assíduos de nossas massantes rotinas. São as chamadas exceções que se destacam por andarem num caminho contrário ao da maioria - e mais: nos convidam a acompanhá-las sem determinar o destino final. Atiçados por nosso espírito aventureiro e barrados por noções duvidosas de moral e ética entramos num conflito interior onde entra em questão nossas prioridades. Ao que costmamos dar preferência? Ao novo em busca de uma oportunidade de ser inserido ao nosso acervo de experiências ou ao costumeiro. fiel integrante do nosso fardo de necessidades básicas? Nem sempre optamos pelo que nos fará melhor, principalmente pela dificuldade dessa previsão. Mas, ainda que sem um aparato matemático, é mais provável que tenhamos mais êxito quando associamos raciocínio à intuição. Formulando essa junção, acabamos buscando o equilíbrio, mas um dinâmico de compensação entre erros e acertos e não um estátivo, pois assim estaríamos rumo a uma busca incessante e inalcançável: a perfeição.
Como não se trata de uma atividade espontânea, gradualmente vamos agregando e constituindo nosso império particular e, muitas vezes, restrito aos demais. E restringi-lo não nos conduz ao egoísmo se soubermos expor não os métodos, mas os resultados traduzidos em coisas básicas, como o crescimento e amadurecimento psicológico. Mais importante que listar os passos a ser seguidos é concretizá-los; busque, faça, erre e aprenda - só não se esqueça jamais de compartilhar.
Anna Paula Oliveira
18 de maio de 2010, as 17:24
¹: frase originadora de todo o resto que se auto-formulou durante uma aula de epidemiologia analítica.
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