quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

diamantes, amantes e antes.



Gosto de decidir por qual ângulo eu quero ver. Gosto de ter controle, da sensação de poder. E quem não gosta? Ninguém. Pode ser que alguém esconda, mas todos admiram a capacidade de se sobressair. Não queria falar disso, não queria falar nada hoje! Mas isso aqui vai além de mesquinhas e tolas vontades, é algo bem mais intenso e comprometedor que me traz aqui. Na maioria das vezes, o sono (ou a falta dele) acaba se tornando um aliado de peso.
Enfim. Há coisas que eu goste, outras eu finjo que gosto e não gosto e na pior das hipoteses, eu gosto e finjo que não gosto. Ah, que confusão! O que importa é quem tem horas que me dá uma vontade de jogar tudo isso, que eu gosto e não gosto, pro ar! Pegar esse tal controle e ir no mercado da vida trocar por um pouco de paz, um pouco de certeza! Essas coisas sim estão em falta e são muito valiosas, ao contrário das demais medíocres que usam de métodos gritantemente estúpidos pra se camuflar como necessárias. É tudo um cerco de armações, de pessoas pouco convictas tentando transmitir algo pra você, de pessoas que te amam mas precisam fingir não te amar. Acima de tudo, pessoas qe você ama e não diz. Qual o sentido disso? Sim, o medo inibe e impede o curso das coisas. Fato que nós, meros mortais, estamos submetidos a testes, a provas as quais não vamos obter êxito. O medo é um provador, um examinador que acaba eliminando os candidatos que não são fortemente estruturados, que tiveram falhas e que da evolução destas adquiriram fragilidades. Um material frágil é carente, necessita de cuidados e avisos especiais; caso alguém aja de modo grosseiro, ele se quebra e jamais se restitui como cópia fiel a originalidade. Nosso caráter, nossa personalidade não devem ser como cristais. Devem ser como diamantes, capazes de cortar as membranas que nos separam de alcançar nossos sonhos, com beleza e resistência para não se romper nem na pior das tentativas de fazê-lo.

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