sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

blá blá bléh



nunca é tarde pra recomeçar.
essa frasezinha clichê faz o maior sentido em algumas situações. mas no fim das contas é essa a função de uma frase clichê, né? enfim.
as pessoas te rotulam, te atribuem valores (bons ou ruins, quase sempre ruins) sem o seu concentimento. mas e daí?
tá, todo mundo diz que não se importa com as pessoas, que não tá nem aí pra opinião alheia mas é só surgir um comentário sobre aquela foto com a roupa repetida que você sai louco (a) pra apagá-la.
a gente se importa sim com o que as pessoas dizem, afinal, na teoria, a opinião delas era pra ser o reflexo do seu comportamento.
sim, esse reflexo é meio de espelho côncavo, que sai deturpado e de cabeça pra baixo, mas é!
então a gente deve sim se preocupar com as nossas ações. viver em função dos outros? quem disse isso?
há muitos anos atrás pregava-se uma moral rígida, que por debaixo dos planos era deflorada e esquecida, mas à luz do dia era seguida a risca. mulheres não deveriam usar decotes, era imoral. homens deveriam ser honrados, fazer coisas de 'macho' e provar constantemente sua bravura. os tempos mudaram, hoje quase todos apoiam os decotes e os homens tem liberdade pra provar ou não se são tão másculos.
mas o mais engraçado nisso tudo, não é o aparente, e sim o explícito. a modernidade veio alada à liberdade de tudo que você pensar. mas o mesmo homem que aprova o decotão daquele mulherão, dificilmente escolheria aqela como sua companheira! teriam os valores realmente mudado, ou só se camuflado?
fincados nos pilares da modernização, as pessoas afirmam que o que importa é o interior. mas as vezes o interior nem é consultado pra fofocar da vida alheia daquela mulher que você só viu uma vez na vida.
todos nós erramos, todos nós temos a gana pela certeza quase certa.
já diziam nos tempos da minha avó que se cada um cuidasse da sua vida, o mundo era um lugar bem melhor.
pois bem, pra tristeza de minha vó e todos nós, entra ano, sai ano... o falatório da vida alheia permanece e se aguça.
campanha do anti-atoismo: ocupai sua nobre vida e esqueça a do seu vizinho
boanoite

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