quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009



decidi não deixar me abalar.
aquelas coisas de cuidar do seu jardim pras borboletas aparecerem, faz todo sentido. a primeira pessoa a ser amada, é você mesmo! é vcê o merecedor principal de todo o seu carinho!
quanto aos demais amados, se o sentimento for recíproco, saberão esperar serenamente sua vez... pois quem merece amor de verdade, nunca fica de fora da lista de beneficiados.
e no pacote do 'se amar' inclui-se o ser feliz. e neste, respectivamente, inclui-se sentir-se feliz por algo, ou por alguém.
não há necessidade de se definir amor, de diferenciá-lo de qualquer outro sentimento.
a sensação inexplicavelmente boa que se sente deve ser mais que o suficiente pra reconhecê-lo.
as vezes falhamos na nossa busca por reciprocidade, temos medo de não obtê-la.
mas pecamos em achar que sem ela é impossível obter felicidade plena. se pensamos assim, é sinal que não alcançamos o ápice do sentimento.
ter por perto aquilo que almejamos, e fazer disso situação suficiente pra manter um sorriso constante. é disso que eu falo.
não há necessidade de envolver-se. o que importa é a presença, a energia, o simples 'existir'.
observar atento e oculto todos os movimentos. sorrir nos mais neutros, e não parar de pensar um só segundo.
sentir-se afetada pela seu sutil silêncio, preocupar-se com seu estado e procurar sempre que não está por perto.
acreditar e sentir-se completa ainda que com a maior indiferença.
escutar e enxergar além daquilo que ouvem e veêm os demais. diferenciá-lo deles pelo seu total zelo. encantar-se nos momentos nada mágicos. ter no olhar o brilho característico e simultaneamente único.
é não conseguir concentrar-se em nada mais que não aquilo. é todo esse conjunto de sensações acontecendo ao mesmo tempo dentro de você.
inabalável e inexplicável. é assim que um sentimento realmente verdadeiro pode ser etiquetado.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

broken strings.



é como se eu virasse pra vida e falasse 'oi, me dá uma jaca tamanho 37/38 pra eu enfiar o pé?'
se complicado fosse fácil... não seria complicado! minhas conclusões já estão até gastas e óbvias, mas me dêem um desconto.
um dia me falaram da tal Lei de Murphy, e só pelo nome eu achei qe fosse uma coisa totalmente lógica. 'quando as coisas podem dar errado, elas darão'. eu ri, claro... e disse qe vidas maravilhosas como a minha não se aplicavam à essa lei. doce engano! acho que murphy tá apaixonado por mim e mandou essa leizinha safada ficar me seguindo por onde quer que eu vá!
eu sei, prego tanto positivismo nos posts e tô sendo, de longe, negativa ao extremo. mas acho que nenhum sentimento ruim é opcional.
quando você não tá com saco nem pra botar a cabeça no travesseiro e pensar, quando você fica com a cara inchada de tanto chorar {eu, se lesse isso, pensaria 'que drama' também!} ... são nesses momentos críticos da vida que aparece uma coisa chamada evolução. você se torna um pouquinho mais forte e ao mesmo tempo mais flexível daí pra frente.
na história mundial, uma inovação sempre sucede uma crise. e é ela que manda a crise ir passear sem previsão de retorno. o 'new deal' depois da crise de 29, os biocombustíveis depois dos gases poluentes... e por aí vai! mas enquanto ngm tem uma idéia brilhante, o terreno fica sujeito a um bocado de coisa ruim! a alemanha em crise no pós guerra, abrindo portas pro nazismo...
e é do mesmo jeito que a gente! até nos momentos de fraqueza há a necessidade de barrar caso o Hitler resolva aparecer!
são coisas tão tão chatas, que ofuscam o quanto são necessárias no nosso crescimento como pessoas! na hora que acontece, nossa... é o fim! mas depois quando você pára pra pensar, ou até mesmo qdo não para ( tem conclusões que se esfregam na cara da gente, sem seqer precisarmos pensar nas coitadas ), você vê o quanto aquilo te fez mudar!
eu agora tô no estágio 'tá mudança, pode aparecer agora!'
as coisas não tão dando muito certo, mas nada que seja motivo grande e forte o suficiente pra me fazer desacreditar nas coisas.
e Murphy, dá um tempo! da minha vida cuido eu e, portanto, escolho a legislação que eu qero seguir ;)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

diamantes, amantes e antes.



Gosto de decidir por qual ângulo eu quero ver. Gosto de ter controle, da sensação de poder. E quem não gosta? Ninguém. Pode ser que alguém esconda, mas todos admiram a capacidade de se sobressair. Não queria falar disso, não queria falar nada hoje! Mas isso aqui vai além de mesquinhas e tolas vontades, é algo bem mais intenso e comprometedor que me traz aqui. Na maioria das vezes, o sono (ou a falta dele) acaba se tornando um aliado de peso.
Enfim. Há coisas que eu goste, outras eu finjo que gosto e não gosto e na pior das hipoteses, eu gosto e finjo que não gosto. Ah, que confusão! O que importa é quem tem horas que me dá uma vontade de jogar tudo isso, que eu gosto e não gosto, pro ar! Pegar esse tal controle e ir no mercado da vida trocar por um pouco de paz, um pouco de certeza! Essas coisas sim estão em falta e são muito valiosas, ao contrário das demais medíocres que usam de métodos gritantemente estúpidos pra se camuflar como necessárias. É tudo um cerco de armações, de pessoas pouco convictas tentando transmitir algo pra você, de pessoas que te amam mas precisam fingir não te amar. Acima de tudo, pessoas qe você ama e não diz. Qual o sentido disso? Sim, o medo inibe e impede o curso das coisas. Fato que nós, meros mortais, estamos submetidos a testes, a provas as quais não vamos obter êxito. O medo é um provador, um examinador que acaba eliminando os candidatos que não são fortemente estruturados, que tiveram falhas e que da evolução destas adquiriram fragilidades. Um material frágil é carente, necessita de cuidados e avisos especiais; caso alguém aja de modo grosseiro, ele se quebra e jamais se restitui como cópia fiel a originalidade. Nosso caráter, nossa personalidade não devem ser como cristais. Devem ser como diamantes, capazes de cortar as membranas que nos separam de alcançar nossos sonhos, com beleza e resistência para não se romper nem na pior das tentativas de fazê-lo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


Arranca meus segredos de uma forma tão sutil, que eu nem posso descrever. É algo extraordinário.


01:57 da manhã, à luz de um celular por ser tarde demais pra outra iluminação. Minha insônia talvez tenha uma razão pra ocorrer.

Aprendi com ele que há pessoas significantes por si só. Aprendi sobre maturidade, evolução e surpresas.

Desaprendi sobre como evitar gostar de alguém e também esqeci como esconder, seja lá o que for!

Um livro aberto, uma garota ingênua. É assim que ele me faz. Talvez eu permita por gostar da situação. Ou simplesmente por não encontrar uma maneira eficaz de me completar sem ele.

Tão proibido quanto necessário. Tão semelhante quanto surreal. As vezes chego a cogitar que ele seja apenas fantasia da minha fértil imaginação. Mas não... seria uma solução muito lógica para algo tão complexo. Completo.

Uma das poucas coisas que me fazem sentir controlada. Consciente ou inconscientemente, eu sei que estou ligada a ele. Eu gosto que seja assim e ao mesmo tempo não gosto. Aprendi a me reconhecer como exceção e a ter medo dos que me conhecem mais que eu mesmoa. O plural foi aplicado por impulso, pois quem me amedronta com seu conhecimento é quem eu considero o maior merecedor do singular.

O que quer que você seja, obrigada por ter me encontrado aqui.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

nada com nata.


todos os dias, abro o wordpad e digito um longo e construtivo texto pra postar aqui. Hoje, vim direto na postagem e resolvi ver o que o improviso pode contituir. A arte de agradar pessoas com junção de letras também cansa, bem como a nossa capacidade criativa ao decorrer do tempo. Falando assim nem parece que eu tenho apenas dezesseis anos e uma vida toda pela frente... Mas tem dias qe a gente acorda assim mesmo, com uma síndrome de desânimo. Já que isso é quase um rascunho, posso mudar de assunto sem avisar né? Posso. Eu sigo as minhas filosofias, tenho minhas crenças e posso mudá-las quando eu bem entender. É um pouco egoísta, um pouco autosuficiente (coisa que eu descobri que ninguém é, mas isso eu falo depois)... mas é o que deu vontade no momento. Eu jamais achei qe faria isso, mas vou deixar essa 'conversa' pra mais tarde e ir me entregar ao método de lazer mais clichê e massificado existente. Ou simplesmente, tô indo ver tv.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

ruas brancas com bolinhas pretas...



amar.
eu sempre me perguntei, desde pequena enquanto via tantos filmes de casais felizes, se um dia eu conseguiria formar um.
eu formei. e acho que toda formação sincera, é pra sempre mesmo com mudanças morfológicas.
se é eterno, eu não sei. cada dia tenho mais motivos pra pensar que será. mas se não for, também não faz mal.
o importante é que aconteceu pra mim.
o meu conceito de amar, não sei o de vcês, é se completar. é encontrar à 200km de distância um refúgio seguro pra todos os seus problemas.
é saber que o mundo e seus habitantes conspiram contra vocês, mas que a solidez com que se formou esse amor não se deixou de sustentar um só momento.
é saber que passamos dias procurando em outros alguéns, caracteristicas peculiares de um, do outro.
pode ser que eu me envolva com outras pessoas, e ele também. pode ser qe eu diga 'eu te amo' para outros olhos, e ele igualmente.
mas seu sei, e a minha crença me basta, que o sentimento mais sincero e mais intenso até hoje foi o nosso.
o sentimento mais inovador, que persistiu durante dois anos e já me confessou que irá resistir muito mais.
o sentimento que me faz desejar a ele sempre o bem, seja como e com quem for.
sem redundâncias, o sentimento mais bonito que se pode sentir.
e com muito prazer, lhes digo: eu senti, eu sinto e eu sentirei

muíto.

blá blá bléh



nunca é tarde pra recomeçar.
essa frasezinha clichê faz o maior sentido em algumas situações. mas no fim das contas é essa a função de uma frase clichê, né? enfim.
as pessoas te rotulam, te atribuem valores (bons ou ruins, quase sempre ruins) sem o seu concentimento. mas e daí?
tá, todo mundo diz que não se importa com as pessoas, que não tá nem aí pra opinião alheia mas é só surgir um comentário sobre aquela foto com a roupa repetida que você sai louco (a) pra apagá-la.
a gente se importa sim com o que as pessoas dizem, afinal, na teoria, a opinião delas era pra ser o reflexo do seu comportamento.
sim, esse reflexo é meio de espelho côncavo, que sai deturpado e de cabeça pra baixo, mas é!
então a gente deve sim se preocupar com as nossas ações. viver em função dos outros? quem disse isso?
há muitos anos atrás pregava-se uma moral rígida, que por debaixo dos planos era deflorada e esquecida, mas à luz do dia era seguida a risca. mulheres não deveriam usar decotes, era imoral. homens deveriam ser honrados, fazer coisas de 'macho' e provar constantemente sua bravura. os tempos mudaram, hoje quase todos apoiam os decotes e os homens tem liberdade pra provar ou não se são tão másculos.
mas o mais engraçado nisso tudo, não é o aparente, e sim o explícito. a modernidade veio alada à liberdade de tudo que você pensar. mas o mesmo homem que aprova o decotão daquele mulherão, dificilmente escolheria aqela como sua companheira! teriam os valores realmente mudado, ou só se camuflado?
fincados nos pilares da modernização, as pessoas afirmam que o que importa é o interior. mas as vezes o interior nem é consultado pra fofocar da vida alheia daquela mulher que você só viu uma vez na vida.
todos nós erramos, todos nós temos a gana pela certeza quase certa.
já diziam nos tempos da minha avó que se cada um cuidasse da sua vida, o mundo era um lugar bem melhor.
pois bem, pra tristeza de minha vó e todos nós, entra ano, sai ano... o falatório da vida alheia permanece e se aguça.
campanha do anti-atoismo: ocupai sua nobre vida e esqueça a do seu vizinho
boanoite