Quando transmitimos algum conhecimento é imprescindível que parte disso reflita e retorne a nós mesmos em forma de novos questionamentos nunca antes abordados sobre um tema explorado tantas vezes. Nisso consiste a mágica do ensinamento como forma constante de aprendizado: nunca sabemos tão pouco a ponto de não transmitir nada, nem tanto a ponto de não caber nenhuma adição. A mente é uma entidade permeável, mas trata-se de algo seletivo que busca evitar que se esvazie ou que se sature. A renovação é a grande responsável por estarmos sempre susceptíveis a aprender coisas novas, mesmo que de um velho assunto.
Aquele que fecha as portas as novidades e se intitula sábio invicto não deve ter noção do quanto está perdendo ao recusar o encontro a um novo mundo que pode estar contido num questionamento qualquer. Os desafios são componentes da evolução: sem eles, não haveria porque melhorar. A busca incessante pelo melhor é sim utópica, mas é também uma ferramente inquestionável que nos aproxima do saber supremo. É sabido que há uma distância fixa e inextinguível da plenitude do conhecimento, mas sabe-se também que essa situação é de extrema importância para incentivar o aguçamento de nossos esforços. Romper a inércia é o primeiro passo em cada tentativa; o segundo deve ser saber retornar de uma queda mirando novamente o sucesso perdido na tentativa anterior.
Estamos rodeados de oportunidades de brilhar; o que falta é a coragem de expor o potencial que mantemos silenciados por trás dos medos e anseios. FAÇA!
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