cômicos. é isso que nós somos, pra não dizer hipócritas ignorantes. num relacionamento, nos lançamos armados da cabeça aos pés com regras, comparações, advertências e opiniões. nos tornamos alheios a todas as falhas e reservamos a culpa única e exclusivamente para o outro. na relação do vizinho, palpitamos de certa forma sempre negativamente, alegando que se ele é compreensivo, é passivo demais se tem atitude, é muito explosivo. num trecho desse contexto parece humanamente impossível atingir um relacionamento ideal, que agrade os componentes e os agregados que insistem em se achar parte do todo. criticamos tanto, mas na prática tiramos uma xerox do comportamento errôneo e seguimos a risca esse molde mal intencionado. convencionamos a saciedade no relacionamento como aquela que engloba os sentimentos de participantes e alheios da interação. esquecemos do sentimento de completar-se com o que o outro tem a lhe oferecer, sem passar a maior parte do tempo tentando modificar atitudes, pensamentos, apenas convivendo e contemplando a alegria de encontrar alguém que lhe faça simplesmente bem. nunca haverá uma multidão protestando em prol da sua felicidade, assim como você não verá ninguém observando sua vida sem palpitar, seja lá com qual intenção for. jamais haverá pessoas perfeitas, com sorrisos estampados de duração vinte e quatro horas, de diálogo sempre doce e sereno. Aprender a aceitar o que te faz bem é abdicar de coisas supérfluas e, possivelmente, degenerativas de ego. aprender a viver inclui a entender que a sua vida é você quem tem que fazer.
2 comentários:
Hj eh vc q me fez pensar, vamos ser felizes qe se f@#dam
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