
Toda dúvida é alimentada por forças extraordinárias, invisíveis, mas relevantes, que nos conduzem com impulsos invisíveis àquilo que desejam nos mostrar.
os erros, os acertos, as buscas. nada é mera obra do acaso.
os motivos que me conduzem à essas afirmações, no entanto, apenas não são palpáveis. mas ainda assim, consistentes o suficientes para serem dignos de minha plena confiança e credibilidade.
agora, aos fatos e pensamentos que me acercaram por dias, mas encontravam-se submersos em uma dificuldade extrema de expressão. talvez apenas por não terem atingido seu ápice.
em meados do século XVI, Galileu Galilei nascia na Itália. naquela sociedade erudita e conservadora, a esperança de um revolucionário era, além de nada bem vista, dotada de uma baixíssima probabilidade, regada à uma numa expectativa. no entanto, a contrariedade ditou os passos do futuro, e o nascido tornou-se objeto de estudos até hoje, no século XXI.
em meio à uma repressão da Igreja, com acessos restritos e apenas movido à sua curiosidade, Galileu fez descobertas imprescindíveis à astronomia e contribui para o desenvolvimento de todo nosso acervo tecnológico na área.
sem em momento algum subtrair a grandiosidade dos feitos, o que mais me intriga não são os próprios conhecidos na atualidade, mas os que se perderam nas cinzas do autoritarismo clérico. a Igreja ( o maiúsculo é um reflexo claro da imagem preservada de autoridade ), ao ocultar e tornar inacessível grandes obras alquimistas, privou o mundo de descobertas talvez ainda mais extraordinárias do que as reveladas até hoje. São feitos documentados por cientistas brilhantes, que se perderam no discurso contra a heresia e a ameaça ao cristianismo.
Não é meu foco desmerecer ou julgar crenças e fés, mas apenas questionar seus embasamentos. Nossos costumes nos conduzem às missas aos domingos, mas nosso intelecto se encontra um tanto quanto estagnado em relação a alguns porquês.
É mais que evidente, ou seria primordial que fosse, a existência de corrupção, jogo de influências, supremacia de poderes e outros símbolos de má conduta por entre os corredores das Igrejas de toda a Europa da Idade Média. A venda de faixas de terra no céu, a princípio, é julgada como ingenuidade da época, crenças extrapoladas e outros. Mas fatores sucessores de cunho maldoso superior são suficientes para analisar e contestar as medidas e intenções vindas de dentro do Clero.
Inquisições, manual de caça à bruxas. Tentativas desesperadoras de impedir que outras doutrinas sufoquem e, porque não, desmascarem algo alí existente.
Volto a reforças, não é minha intenção converter os leitores contra suas crenças. Apenas acredito que devemos no mínimo refletir sobre as perdas que tivemos por estarmos submetidos a imposições perpetuadas ao longo dos séculos.
Século XXI não é mais época de submissão desenfreada e incontestada. Hoje, não há uma lista de proibições pela Igreja. E, ainda que este feito no passado possa ser visto como um marco de atraso milenar, devemos aproveitar sua inexistência e extrair ao máximo todo aquele conhecimento possível, não só o propagado.
Após acontecimentos particulares, ficou muito claro que há muito a ser desmistificados.
Talvez se uma máquina do tempo retrocedesse meu texto em alguns anos, eu seria considerada herege por constestar a supremacia de um grupo que se intitula intérprete de ações divinas, que segregam a sociedade de acordo com interesses, divinos, e atuam com repressão no controle de uma sociedade com maior número de representantes, mas com mínima atuação em questões gerais. Eu, particularmente, me sentiria honrada.
Homens com conhecimento astronomicamente amplos foram banidos, barrados, impedidos de dar prosseguimento e conclusão as suas obras.
Fico a penas no que eles dariam para viver em nossa época, em como gozariam desenfreadamente da liberdade que temos, e mal nos damos conta na maioria das situações.
Evoco o espirito desses alquimistas, para que nos deem sinais de por onde seguir. De que afastem de nós a desistência e a repressão daqueles que não apoiam a universalização do conhecimento.
' Epur Si Muove '. Sim Galileu, ela se move sim.
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