Respostas pra indagações complexas da vida não possuem um compartimento próprio onde aguardam que sejam solicitadas e daí simplesmente saltam até você. Contrária a toda essa facilidade, a localização das soluções encontra-se não só em um, mas em vários momentos que muitas vezes passam até despercebidos. Fragmentos das mais variadas situações se deslocam para outras, onde parecem não fazer sentido, mas estão aguardando que alguém vá em sua busca. Juntar todos esses cacos é, de longe, cansativo, desmotivando várias pessoas que se julgam incapazes de interpretar sua própria existência em busca de auxílio na obtenção do êxito naquilo que fizer. A esse tipo de pessoa talvez realmente não caiba a posse das respostas que, de tão valiosas, deve ser muito bem valorizadas. Porém, algumas vezes não podemos contar como respostas sendo artefatos enterrados em alguns lugares do passado: elas ainda podem estar por vir, e aí solicitam de nós uma coisa ainda mais difícil... paciência! Apelar para reclamações a cerca do simples 'não entendimento' das coisas é a arma que mais lançamos mão no discurso cotidiano, talvez pela amplitude característica do termo, ou simplesmente porque nos recusamos a buscar conhecer e apenas optamos por ficar alheios. Respostas, formuladas ou encontradas, situações, sonhos, planos, erros, medos... são todos componentes de um mesmo grupo chamado vida, e não merecem uma atenção particular maior do que se deve dar ao todo. Algumas vezes acabamos nos prendendo a um dos itens, ignorando o fato de haver uma gama de outros igualmente úteis e talvez até mais construtivos. Em suma, lembre-se das suas aulas de gramática e apague a aplicabilidade da metonímia na sua produção vital: nada de trocar o todo pela parte. a parte pelo todo as vezes pode até ser positivo, mas bom mesmo é dar a importância específica a cada qual e aprender a fazer com que trabalhem de forma conjunta beneficiando o mais interessado: VOCÊ!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
"...a alternativa correta é :
Respostas pra indagações complexas da vida não possuem um compartimento próprio onde aguardam que sejam solicitadas e daí simplesmente saltam até você. Contrária a toda essa facilidade, a localização das soluções encontra-se não só em um, mas em vários momentos que muitas vezes passam até despercebidos. Fragmentos das mais variadas situações se deslocam para outras, onde parecem não fazer sentido, mas estão aguardando que alguém vá em sua busca. Juntar todos esses cacos é, de longe, cansativo, desmotivando várias pessoas que se julgam incapazes de interpretar sua própria existência em busca de auxílio na obtenção do êxito naquilo que fizer. A esse tipo de pessoa talvez realmente não caiba a posse das respostas que, de tão valiosas, deve ser muito bem valorizadas. Porém, algumas vezes não podemos contar como respostas sendo artefatos enterrados em alguns lugares do passado: elas ainda podem estar por vir, e aí solicitam de nós uma coisa ainda mais difícil... paciência! Apelar para reclamações a cerca do simples 'não entendimento' das coisas é a arma que mais lançamos mão no discurso cotidiano, talvez pela amplitude característica do termo, ou simplesmente porque nos recusamos a buscar conhecer e apenas optamos por ficar alheios. Respostas, formuladas ou encontradas, situações, sonhos, planos, erros, medos... são todos componentes de um mesmo grupo chamado vida, e não merecem uma atenção particular maior do que se deve dar ao todo. Algumas vezes acabamos nos prendendo a um dos itens, ignorando o fato de haver uma gama de outros igualmente úteis e talvez até mais construtivos. Em suma, lembre-se das suas aulas de gramática e apague a aplicabilidade da metonímia na sua produção vital: nada de trocar o todo pela parte. a parte pelo todo as vezes pode até ser positivo, mas bom mesmo é dar a importância específica a cada qual e aprender a fazer com que trabalhem de forma conjunta beneficiando o mais interessado: VOCÊ!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Febres
sábado, 24 de outubro de 2009
No Name
Sessão "publicando as obras não publicáveis". Divirtam-se, ou somente aguardem a volta dos posts reflexivos (:
terça-feira, 20 de outubro de 2009
" é coisa pra se guardar...
Dias chuvosos não são bons apenas para ibernar: eles servem também de inspiração. Isso, pra você, pode não ser uma verdade absoluta, mas pra mim com certeza as coisas funcionam exatamente desse jeito. Não sei se é a ociosidade, ou a calmaria paradoxal que os barulhos produzidos pelos elementos de uma tempestade... mas algo nisso tudo tem um quê de reflexão. Independente de explicações, o fato é que o pensamento do dia foi relacionamentos. Não, não estarei mais uma vez ocupando o espaço pra falar de amores frustrados, desilusões, paixonites e afins. Hoje, a prioridade é pra aquela que é, ao meu ver, a segunda mais importante relação que mantemos em vida: a amizade. Perdendo apenas para os laços familiares, não conheço um ser humano sequer que questione a significância dos seus amigos. O que constrói tudo aquilo que somos está diretamente ligado aos vínculos que formamos e na forma como eles vão atuar nas nossas vidas. E há amigos de todos os tipos, para todas as situações, sejam elas as mais inimagináveis. Amizades de infância, que se tornam algo equiparado ao casamento só que, é claro, não tão monótono e irritante: se conhecem a longa data, decoraram manias boas e ruins, brigaram, reataram e hoje, por mais distantes ou incomunicáveis que se encontrem, sabem bem que tudo aquilo que passaram juntos dificulta toda e qualquer tentativa de separação. Amigos espontâneos, cuja afinidade surge e se estabelece num piscar de olhos, transformando um mero desconhecido em um cúmplice com apenas alguns minutos de papo jogado fora. Amigos difíceis, que necessitou todo um processo de aceitação, onde o sentimento não foi a primeira vista, nem a segunda, muito menos a terceira, e o sentimento por pouco não se confundiu com outros bem contrários de aversão, mas que no fim das contas resultou em afinidade abundante e laços consistentes. E por que não, amigos amores, que foram frutos de outros sentimentos, mas que renderam boas amizades prevalescentes na presença ou ausência daquele sentimento que as proporcionou. É tanta variedade, mas todas com o ponto em comum mais importantes de todos: são máquinas geradoras de felicidade! E o melhor, não há valor a ser pago... cobra-se, nesses casos, apenas a reciprocidade!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Nossa realidade é multifacetada. De acordo com a minha disposição a lidar com os assuntos da vida, posso focar naquilo que melhor combinar com o momento. É claro que na prática as coisas não são brincadeira, e não somos personagens maleáveis o suficiente para viver uma face de acordo com nosso humor. Essa mesma realidade de vários caráteres abriga dentro de si um ponto de interseção, que foge aos padrões de conforto que muitos tomamos como parâmetro. As nossas reclamações correspondem aos sonhos de muitas pessoas que não tem a chance de poder reclamar desenfreadamente das coisas mais abstratas possíveis. Quando falamos de realidade dura para alguns, não estamos nos referimos apenas a não ter uma roupa nova para o baile, nem sapatos para combinar: falamos de pessoas que são carentes de coisas básicas, tanto para a sustentação física, quanto moral. Falamos de pessoas que não são para nós tão alheias assim, não estão em outro planeta nem em outra dimensão: são apenas ignoradas pelo nosso olhar de egoísmo e ignorância. falar é de fato muito simples e convincente, mas atitudes extrapolam feitos meramente ilustrativos. Portanto, nem sempre focar naquilo que mais lhe agrada é uma boa escolha. Talvez olhar em volta custe menos e seja mais eficaz para que você alcance o seu equilíbrio sem que para isso tenha que derrubar ninguém.Past Continuous
Falar de assuntos gerais, por mais que seja uma prática habitual, é sempre mais complicado do que simplesmente expressar suas angústias. Mas, como o que é complexo curiosamente me agrada mais, é com algo desse gênero que pretendo gastar algumas linhas hoje. Passado. Quando o assunto é esse, não sei você, mas a mim remete de cara aos amores, amigos, momentos, vivências, aprendizados, risadas e toda essa bagagem de coisas que foram ficando, cada qual em seu respectivo ambiente e tempo, com o passar dos dias. Estaria o passado de fato estático e intacto em algum lugar? Acho que não. O futuro é proporcionalmente mutável às nossas atitudes no presente, e moldável de acordo com o rumo que tomamos. O passado é diferente por ser um fato já consumado, talvez por isso seja sempre taxado de irreversível. O pretérito, que oscila entre perfeito e real, funciona muitas vezes como um refúgio, um objeto de cobiça para conseguir sair das situações complexas que o presente nos permite construir. Engraçado mesmo é como todo presente se torna passado, e assume, a partir daí, um caráter totalmente diferente daquele que possuia de fato. Bom mesmo seria se funcionasse como um depósito, ao qual pudéssemos ter acesso sempre que julgássemos necessário; mas, se assim fosse, há de concordar que não haveria passado! Como nada na vida é mera coincidência, pelo menos não para mim e meu ponto de vista, há uma boa razão para que o passado seja assim, tão distante ainda que pertença totalmente a você. Uma relíquia, um porto seguro de armazenamento, que serve para ampará-lo, ainda que apenas com memórias, e permitir sua análise do que deu e não deu certo, pra que você copie ou exclua suas atitudes, de acordo com a dimensão que tiveram anteriormente. É o rascunho contínuo da vida que, em sua extensão, permite tentativas constantes, acompanhadas ou não de algum acerto posterior. Se é justo ou não manter momentos tão singulares apenas na memória, não cabe a nós julgar; cuidar para que esses momentos se repitam e proporcionem iguais ou melhores sensações, isso sim está ao nosso alcance.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
intimamente impessoal
é fato que já não há sol nenhum para que a saudação fosse essa, mas não pensem que eu não sei diferenciar dia de noite, claro de escuro. o ponto não é esse, então não vamos perder tempo nem o sentido da história nisso. há algum tempo atrás, talvez não muito, provas de amor marcavam a possibilidade de um relacionamento. e, se este chegasse a ser um fato consumado, seria duradouro, intenso e verdadeiro. os anos passaram e carregaram com eles grande parte das boas intenções que se faziam necessárias, ainda que como camuflagem, para esse tipo de relação. e hoje, numa análise bruta, onde chegamos? ao mesmo tempo que deixamos de lado nossos sentimentos, lançamos mão dos mesmos em frases feitas e dedicadas com todo afeto do mundo a pessoas praticamente desconhecidas. não se precisa mais conhecer a fundo a personalidade, os pensamentos, a vida ou qualquer outra coisa assim de um individuo para amá-lo. de fato, muito mudou, inclusive o valor do sentimento amor. eu sou sim daquelas que prega e defende que amor verdadeiro é aquele entre você e seus pais. mas dentro desse discurso não dá pra renegar aquele sentimento bom, que é um misto de conforto, prazer, segurança e mais um monte de coisas boas dificeis de serem listadas. pois então, esse mesmo sentimento tão complexo e tão intenso não corresponde ao significado atual que a maioria atribui ao amor. hoje, deixamos tornar rotineiro um 'eu te amo' que deveria, antes de tudo, conquistar espaço e ser merecedor de alí residir. muitos julgam como antiquado aquele que espera para declarar um sentimento, afinal... são só palavras, não é mesmo? não. se fossem só palavras poderiam ser ditas assim, a torto e a direito, sem a mínima preocupação se o receptor compreende o sentido e a intenção daquele discurso. qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência: quando dizemos que deturparam o significado de amar, não estamos apenas buscando uma forma culta de expressar uma indignação fajuta e superficial do caos que se instaurou no sentimentalismo como um todo. é realmente lamentante ver no que conseguimos transformar toda a magia, toda a pureza que antes era tão abundante. as pessoas, cada vez mais jovens, fazem atribuições de relacionamentos à envolvimento sem sentimento. não há relação sem sentimento, quando é que conseguiremos compreender isso? nem que seja indiferença, mas sempre há algo envolvido. negar a existência de um propósito maior parece ser motivo de orgulho, mas é apenas a prova que estamos lidando com situações tão diferentes, que acabamos vendo necessidade em nos mascarar de indiferença e estabelecer vínculos ficticios com pessoas aleatórias. não subestimando sua capacidade de ler as entrelinhas, que fique claro a função do bom dia do início: se eu escrevesse ali 'eu te amo' faria, de fato, alguma diferença? já não tenho criticas a construir quanto a essa postura dominante. ' aos meus inimigos ofereço minhas palmas e sorrisos; jamais as minhas vaias, pois não há expressão melhor da incapacidade de aceitar a superioridade do próximo quanto tentando reduzi-lo.' são minhas próprias palavras, entre aspas porque de certa forma foge ao contexto. os amantes da ausência do sentimento não são inimigos, apenas pobres almas que ainda não têm noção da lacuna que estão alimento dentro do seu universo. e a falta de inspiração pode conduzi-lo a achar o texto um tanto quanto entediante: não se culpe, pois hoje compartilhamos desse mesmo sentimento.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
cômicos. é isso que nós somos, pra não dizer hipócritas ignorantes. num relacionamento, nos lançamos armados da cabeça aos pés com regras, comparações, advertências e opiniões. nos tornamos alheios a todas as falhas e reservamos a culpa única e exclusivamente para o outro. na relação do vizinho, palpitamos de certa forma sempre negativamente, alegando que se ele é compreensivo, é passivo demais se tem atitude, é muito explosivo. num trecho desse contexto parece humanamente impossível atingir um relacionamento ideal, que agrade os componentes e os agregados que insistem em se achar parte do todo. criticamos tanto, mas na prática tiramos uma xerox do comportamento errôneo e seguimos a risca esse molde mal intencionado. convencionamos a saciedade no relacionamento como aquela que engloba os sentimentos de participantes e alheios da interação. esquecemos do sentimento de completar-se com o que o outro tem a lhe oferecer, sem passar a maior parte do tempo tentando modificar atitudes, pensamentos, apenas convivendo e contemplando a alegria de encontrar alguém que lhe faça simplesmente bem. nunca haverá uma multidão protestando em prol da sua felicidade, assim como você não verá ninguém observando sua vida sem palpitar, seja lá com qual intenção for. jamais haverá pessoas perfeitas, com sorrisos estampados de duração vinte e quatro horas, de diálogo sempre doce e sereno. Aprender a aceitar o que te faz bem é abdicar de coisas supérfluas e, possivelmente, degenerativas de ego. aprender a viver inclui a entender que a sua vida é você quem tem que fazer.