sexta-feira, 25 de setembro de 2009

outros são os outros. e SÓ!

Já não sabemos o que fazer para agradar, ainda que saibamos de cor que não devemos nos preocupar com isso. Manter alheias concepções e opiniões é uma tentativa quase sempre frustrada, a qual recorremos frequentemente quando não sabemos lidar com as críticas. As aparências são rótulos fajutos, que expressam uma pequena parte daquilo que você acredita ser. Incerteza rodeia tantos conceitos próprios que é pura ignorância acreditar que pode-se construir algo em sua ausência. O contexto no qual cada um está inserido é suficientemente heterogêneo para excluir a possibilidade de receptividade comum por parte de todos. É a partir daí que se tem condições de estabelecer vinculos, que conciliamos a afinidade em sua presença ou falta. Acreditar que uma pessoa externa sua parte mais semelhante pode ou não ser uma verdade consistente. Uma pessoa pode oscilar de acordo com os momentos ou vontades aos quais se encontra estabelecida. A maioria das pessoas não mostram ser o que são num primeiro momento porque a essência é algo precioso demais para estar escancarada aos olhos de qualquer pessoa sem a menor importância. Apenas aqueles que se aventuram a desmistificar o aparente e então conhecer o íntimo merecem tê-lo como recompensa. As pessoas querem mais praticidade e, quando não a tem, apelam para o artificio que mais está em uso: a rotulação. A segregação em grupos determinados de costumes acaba construindo barreiras desnecessárias entre pessoas que teriam inumeras coincidências construtivas para compartilhar. O que temos em comum com o outro não necessita ser exatamente uma proporção ideal, os cem por cento de sintonia não são nada mais que uma utopia daqueles que buscam no outro uma 'cura' para as imperfeições que já identificou em si. Palavras diferentes camuflam as revoltas, mas é isso que eu sinto ao observar seres humanos com todas as suas deficiências se sentindo capazes o suficiente para utilizar o verbo mais complexo de se conjugar na prática da vida: o verbo JULGAR.

3 comentários:

Victor_fla disse...

atualizou ate q em fim. Adorei o post e bem contextualizado(fica dica) adoro essas madrugadas doidas sem sono.

Anônimo disse...

Conte sempre com a mamae, pq a vida e o destino sempre da um jeito da gente seguir em frente, venha o q vier.

Desistir nao quer dizer parar, mas seguir em frente com ou sem os outros.

Matheus Mazen disse...

AAAA VEY .. VOCE É FODA ! (LL)