
a cada milésimo de segundo estamos sendo observados por olhos críticos que lançam mão de critérios
questionáveis para avaliar nossos ritmos.
precisamos ter cultura, saber gostar do que é bom e criticar aquilo que não agrada a elite.
e se preciso você precisar enfiar debaixo do tapete toda a crítica que você fez a modelos oligárquicos, todo seu repudio
ao poder de dominação e sentimentos de superioridade de uns poucos, tudo bem.
precisamos viver em sociedade, esquecendo a desigualdade.
ainda que na prática você se esqueça de tratar bem a faxineira do seu prédio.
alguns costumes estão empregnados em nossa essência, como um odor forte e nada agradável.
leviano aquele que disser nunca ter agido de maneira preconceituosa ou impiedosa com o próximo.
calunioso o que disser que seguiu à risca a lei do 'somos todos iguais' sem cometer um deslize sequer.
e não me espantaria se você erguesse sua mão cheio de razão para dizer que você conseguiu ser correto ao extremo; a mentira é outra
doença que nos persegue e se torna cada dia mais corriqueira.
as pequenas não verdades vem aderindo-se as mais variadas situações, como se não fizesse diferença sua presença alí. mas faz.
as vezes deixamos passar despercidos alguns erros viciosos. e eu não falo de subir pra cima ou descer pra baixo, mas sim de afundar cada vez mais.
a sociedade vem se embasando em contextos tão vazios que é difícil até defini-los de maneira coesa.
os elementos que estamos lançando mão na construção de nossos valores atuais são de um caráter apenas revoltado. é evidente a vontade de inovar, de
romper com preceitos antigos, de criar novos métodos de viver nossas novas vidas.
mas os limites estão sendo negligenciados e não estamos ligando pra isso.
não defendo extremismo, rigidez demais só facilita o rompimento. mas a permissão exacerbada vem degradando cada vez mais aquilo que mais buscamos construir.
chegando ao ponto de que acamos contradizendo nossas idéias com nossas ações.e, percebendo essa ocorrência, ao invés de mudarmos a parte errada - as ações -
acabamos vendo uma solução mais cômoda nas mudanças do ideário.
o número incalculável de pensadores que se desgastaram para apenas nos abrir os olhos deveria ser fator suficiente para que tomássemos nota do caos que está se instaurando.
e além disso nossa consciência está sendo colocada em terceiro plano, pois nem num segundo já não há mais espaço, este ocupado com coisas extremamente inúteis.
há muito potencial a ser explorado mas pouca mão de obra capaz de fazê-lo.
' e é por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto, se o que eu sinto fica só no meu peito ' já dizia gabriel, o pensador.
compartilhe tudo o que você tiver de melhor, sem esquecer de excluir tudo aquilo que não fará bem de forma alguma.
viva para construir e, assim, construa sua vida.