domingo, 14 de junho de 2009



se você se deu bem, quer repetir cada feito. se não foi tão bem assim, quer anular toda e qualquer ação qe tenha feito, com
medo de repetir também nos resultados.
vale lembrar que cada atitude se aplica de um jeito a cada determinada situação, portanto, aquilo que te conduziu
ao êxito hoje pode não ser tão eficaz num amanhã próximo.
em suma, não dá pra procular fórmulas mágicas pra arrasar. afinal, os erros já estão inclusos no nosso pacote adquirido no ato
do nascimento. errar é necessário, tem toda aquela história de aprendizado e tal... mas tem também que você
passa a se conhecer mais com seus erros.
mas torcida é algo que jamais deve ser extinto. suas esperanças devem ser todas depositadas em algo e, quando der, deposite muitas
em vcê. não deixe para o próximo o papel de acreditar no seu potencial.
não se menospreze, não se superiorize. tenha calma, paciência e fé, muita fé nas suas construções (:
eu acredito.

quarta-feira, 10 de junho de 2009



eu quis falar
mas as lâminas do teu silêncio me vieram cortar
as falas turvas que eu ousaria balbuciar.
eu quis tentar
mas relutar sobre a derrota nunca foi meu dom
nos demos por vencidos, mudamos de tom
a espreita da espera daquele velho som
eu quis fazer
mas seu olhar condenador me levou a hesitar
e repensar sobre os meus feitos e me condenar
e me entender de outro jeito e me estranhar.
eu vivi tanto tempo dentro do seu calabouço, calada.
presa nas suas armadilhas, nas mais embaraçadas.
eu vi perigo, fiz necessário toda a cautela do mundo
pra frear suas vontades e preservar minhas verdades.
você rastejava lento, deslizando sobre o meu suor
minha labuta te trazia frutos, mas me deixava só
entristecia-se mas nem sequer pensava em me libertar.
a confusão pairava sobre suas asas de anjo mal
suas respostas fugiam de você, mas fingia bem não haver dor.
o sofrimento não te alcançara, mas um dia te derrubaria.
no tão esperado momento, eu estaria lá
não para trazer seu acalento, nem para ajudá-lo a levantar.
passaria sobre sua carcaça no chão, espantaria os urubus
não te desejo mal, e nem a eles.
e prosseguiria vendo-lhe quebrar minhas algemas invisíveis
e sairia, perene, como quem vence uma batalha; e eu venci.
olharia uma última vez, e apenas duas coisas me acompanhariam
o sorriso incessante e a promessa de nunca mais voltar
nem sequer a fixar meus olhos nas suas lanternas infernais.
eu me liberto, e te prendo ao buraco que cavastes.
alimente-se do seu próprio veneno, e sinta-o penetrar em seu íntimo.
quando acabares, procura-me: eu ainda estarei sorrindo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

se me vires cantando, canta comigo. se me vires chorando, sorri !


a cada milésimo de segundo estamos sendo observados por olhos críticos que lançam mão de critérios
questionáveis para avaliar nossos ritmos.
precisamos ter cultura, saber gostar do que é bom e criticar aquilo que não agrada a elite.
e se preciso você precisar enfiar debaixo do tapete toda a crítica que você fez a modelos oligárquicos, todo seu repudio
ao poder de dominação e sentimentos de superioridade de uns poucos, tudo bem.
precisamos viver em sociedade, esquecendo a desigualdade.
ainda que na prática você se esqueça de tratar bem a faxineira do seu prédio.
alguns costumes estão empregnados em nossa essência, como um odor forte e nada agradável.
leviano aquele que disser nunca ter agido de maneira preconceituosa ou impiedosa com o próximo.
calunioso o que disser que seguiu à risca a lei do 'somos todos iguais' sem cometer um deslize sequer.
e não me espantaria se você erguesse sua mão cheio de razão para dizer que você conseguiu ser correto ao extremo; a mentira é outra
doença que nos persegue e se torna cada dia mais corriqueira.
as pequenas não verdades vem aderindo-se as mais variadas situações, como se não fizesse diferença sua presença alí. mas faz.
as vezes deixamos passar despercidos alguns erros viciosos. e eu não falo de subir pra cima ou descer pra baixo, mas sim de afundar cada vez mais.
a sociedade vem se embasando em contextos tão vazios que é difícil até defini-los de maneira coesa.
os elementos que estamos lançando mão na construção de nossos valores atuais são de um caráter apenas revoltado. é evidente a vontade de inovar, de
romper com preceitos antigos, de criar novos métodos de viver nossas novas vidas.
mas os limites estão sendo negligenciados e não estamos ligando pra isso.
não defendo extremismo, rigidez demais só facilita o rompimento. mas a permissão exacerbada vem degradando cada vez mais aquilo que mais buscamos construir.
chegando ao ponto de que acamos contradizendo nossas idéias com nossas ações.e, percebendo essa ocorrência, ao invés de mudarmos a parte errada - as ações -
acabamos vendo uma solução mais cômoda nas mudanças do ideário.
o número incalculável de pensadores que se desgastaram para apenas nos abrir os olhos deveria ser fator suficiente para que tomássemos nota do caos que está se instaurando.
e além disso nossa consciência está sendo colocada em terceiro plano, pois nem num segundo já não há mais espaço, este ocupado com coisas extremamente inúteis.
há muito potencial a ser explorado mas pouca mão de obra capaz de fazê-lo.
' e é por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto, se o que eu sinto fica só no meu peito ' já dizia gabriel, o pensador.
compartilhe tudo o que você tiver de melhor, sem esquecer de excluir tudo aquilo que não fará bem de forma alguma.
viva para construir e, assim, construa sua vida.

terça-feira, 2 de junho de 2009


chega um dia que você cansa.
algumas vezes é algo crônico, depois morre de estafa por não ter parado pra descansar um minuto sequer.
em outras, você mata sua vida mas continua movimentando sua inútil carcaça pelos lugares, fingindo estar alí. mas não há nada
que comprove sua permanência interna.
o cansaço físico pode vir a ser prazeroso. o cansaço mental, dificilmente. a associação destes, você já imagina qe não é algo bom.
aquela vontade dominante de não levantar da cama por nada agindo sobre a nossa recessiva coragem de enfrentar os zilhões de problemas
que aguardam anciosamente por você lá fora.
o que não faria por uns minutos de vácuo... de stop !
o cansaço dói. mta gente sequer chegou a conhecê-lo e acreditam ser especialistas no assunto. talvez eu me encaixe aí.
mas é algo degenerativo, que destrói uma a uma todas as suas forças para lutar contra a estagnação.
de repente não é o caso relutar contra tudo isso. deixar ser dominado por uns minutos de preguiça pode ser até saudável.
o que não é recomendado é desistir.
é deixar que essa vontade louca de não fazer absolutamente nada te dominar e te impedir de desbravar mais um belo dia que está por nascer.
junte suas migalhas de força, e transforme-a no mais delicioso bolo de coragem. metáforas bregas surgem a cada momento, acontece !
bom, eu vou agora tentar seguir minhas palavras, e buscar sair da condição de dominada.
voltar a controlar as rédias da minha vida, retomar minha coragem e partir mais uma vez a mais umas lutas.
e mais : vou vencê-las, uma a uma !
antes disso, uma bela e longa noite de sono cai bem (:
por mim, por você, por quem for... não desista !