mentes vazias, corpos controlados. mentes controladas, corpos cheios de vontades compradas! é tudo um absurdo e nossa inserção no tal não nos permite fazer exceção. negar ser, negar seguir... e por trás, onde ninguém pode nos enxergar, vangloriar-se por fazer histórias medíocres, feitos nada magníficos. num tempo tão homogenizado, uma mistura de mesmas coisas. e as coisas somos nós, e as mesmas tentamos não ser. falho, quase sempre. mas tentativa é o que tapa o buraco causado pela falha. mas as vezes tapa como armadilha, aparentemente coberta e segura, mas realmente preparada para afundar-te. são mentes brilhantes, que olham pra um lado clamando revolução enquanto cochicham para o outro faltas de contexto. pra não dizer vazio, diz-se subjetivo! entenda quem for capaz de encontrar sentido em idéias vagas, e propague esse entedimento para dar a tais um caráter significativo. usamos o poder do próximo como combustível para nossa ascenção. e no final, jogamos fora. junto com ele, vão nosso caráter e muitas outras coisas reciclaveis. não há separação de materiais, tudo se torna lixo. tudo que era luxo.
na época da repressão o cálice, o cale-se. agora na nossa tal liberdade o que há?
não há a mesma sede que havia antes, porquê a água está em abundância. e tudo que há demais tira nossa vontade de buscar, acaba com nosso instinto de luta.
demagogias escondem deficiências, dogmas escondem soberanias... esconde-esconde é brincadeira de criança. mas as regras do mundo são tão infantis... prova disso é o fato de existirem.
algumas coisas são assim, insignificantes por si só; valorizadas pelos dignos de dó.
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