quinta-feira, 20 de novembro de 2008

simples existencialismo complexo

Como um efeito borboleta, meus atos daqui viajam como energia e vão afetar quilômetros a fora. Já não sei em quem pensar, se me defendo ou me acuso, se tento nadar ou se me afogo de vez nessa mar de lucidez.
Não é, não foi, nem será minha intenção magoar. Mas há coisas na vida que, por mais não intencionais que sejam, repercutem na velocidade da luz, cegando a verdade e pecando contra o fraco.
Cresci e vivi desviando dos dizeres, tropeçando nas regras e caindo de cara nos bons costumes. E quem me provará que tudo isso me faz bem?
E se eu estiver muito bem, obrigado, com minha subjetividade e vida própria, não tentarei mudar; não sou esse tipo de maluca!
Minha falta de sanidade é consistente. É minha luta involuntária contra a alienação! Eu não quero gostar do óbvio, nem preciso ser assim; eu sei das minhas necessidades e não enxergo no conformismo barato a fonte para supri-las. Eu preciso de mais, eu careço ir além de tantos passos ensaiados! Minha dança é livre, engloba meus gestos bruscos e suaves e cria entre eles uma coexistência pacífica. Não saberei jamais (assim espero!) o sabor amargo da ausência de liberdade. Cortarão minhas asas e eu ainda saberei voar com as palavras. Com estas eu vou e volto e ainda me escondo atrás dos teus signos, valendo mais destes do que do meu próprio de existência.


17/11/2008 - mais ou menos meia-noite.

3 comentários:

Anônimo disse...

aaaaaaaah, que coisa mais linda gente...minha amiga de blog *-*
te amo cat ;*

Gabriel Moura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Perdi tempo lindo isso
aff