
Nada em 2012. Foi com isso que eu me deparei ao abrir o blog e foi esse simples 'isso' que me motivou a rascunhar as primeiras letras que seriam aqui postadas nesse novo ano. Mas assim, sem saber ao certo sobre o que falar? Exatamente assim.
Nem tudo necessita de controle, principalmente ideias, pensamentos, devaneios... Uma vida frouxa é gostosa de se viver, só não podemos soltar as rédeas a ponto de tropeçarmos nas próprias. Pensar é quase que involuntário, embora eu poderia jurar que algumas pessoas não o fazem de jeito nenhum.
Pois bem, vamos ao que interessa (ou, em alguns casos, o que não interessa tanto assim). Já fazem dois mil e doze anos desde que zeraram o contador por um célebre homem. Não sei se posso chamá-lo assim, mas tamanho é seu significado que é difícil classificá-lo como algo genérico. Confesso que sou bastante negligente com minha vida religiosa e este é um ponto que será por mim resolvido neste ano (me esforçarei!), entretanto os mais céticos devem concordar comigo que um homem que determina o nascimento de uma nova contagem de anos no mundo deve ter grandes feitos espalhados pela humanidade. Antes e depois se concretizaram sobre ele, Jesus Cristo. Infelizmente não sou qualificada para aprofundar nessa história, mas a ênfase que me proponho a fazer é no quanto o esforço pode ser recompensado. Neste caso, a bondade e o esforço para propagar o bem fizeram de Jesus um marco na história, cunhando marcas que transcedem gerações e regras que valem até para aqueles que não acreditam nele. E nós? Podemos fazer algo que, dentro de nossas limitações, seja válido?
Dois mil e doze é o ano do fim. Mas, diferentemente das produções cinematográficas, não me refiro ao fim material com catástrofes e destruição generalizadas, e sim ao fim do que nos prende à negatividade. Decrete o fim aos rancores, aos desamores e aos fracassos. Limpe seus armários dos sentimentos que você não quer mais, das palavras rudes que já não lhe cabem, dos pensamentos destrutivos que já sairam de moda. Faça o seu fim particular, com foco em iniciar o novo, renascer. Somos uma reinvenção diária de nós mesmos enquanto sabemos morrer em partes para renová-las. Nem sempre é fácil, muitas vezes a dor é companheira inevitável do processo. Mas a recompensa ao final com certeza fechará as feridas e fará delas meras lembranças das suas incontáveis vitórias.
do fim ao começo, viva da sua melhor maneira!