terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Pane no sistema.
Temporada de baixa criatividade, já arrisquei inúmeros inícios e nenhum correspondeu suficientemente às minhas expectativas para vir parar aqui. Não que todos os postados tenham sido tão refinadamente selecionados, mas é totalmente necessário existir pelo menos um pouco de coesão e afinidade. Quando algo decente sair, postarei de imediato. Enquanto isso...
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Onipresença, onipotência e onisciência.

A modernidade se apresenta para nós com um caráter tão surpreendente que chega a ocultar os malefícios que vieram acoplados a sua essência. Em meio a tantas inovações, esquecemos muitas vezes de valorizar o primordial, aquilo que site de pesquisa nenhum irá conseguir encontrar por nós: a nossa alma. Não só o lado espiritual, mas a metáfora que isso significa, um misto de valores familiares, relíquias tão valiosas que nenhum preço estabelecido seria justo o suficiente para comercializá-las. Dentro da chamada 'educação de berço' aprendemos também muito sobre religião, influenciados por nossos familiares e ao longo da vida por pessoas dos mais diferentes níveis de afinidade. Religião, por si só, é um dos temas mais complexos para se debater, devido a gama de opiniões e os complexos pontos de divergência e convergência entre estas. Um dos pontos de questionamento, tidos para uns como um pecado e para outros como insignificante é a existência de Deus. Escrever sobre isso requer um cuidado redobrado, pois achismos não se encaixam nessa literatura tão polêmica. A tal dúvida, que é compartilhada por incrédulos e indecisos, margea discussões históricas e instiga diversas pessoas a buscarem nos lugares mais inimagináveis provas para comprovar suas teses. Ao meu ver, o assunto distrincha tantas falas não por contradição de opiniões, mas sim por interpretações. A frase de que 'Deus é um só' é suficientemente conhecida, mas ainda há quem faça uma leitura diferente e discorde ou concorde irrevogavelmente. Deus, pra mim, é toda aquela energia boa que nos motiva a acordar pela manhã e sair a luta em mais um dia difícil. É aquela força que surge inexplicavelmente quando mais ninguém está ao seu lado, aquele desejo constante de proteger, desejar o bem, fazer o bem. É aquele turbilhão de sensações advertentes que tentam te impedir de cometer uma besteira, ou que te incentivam quando surge em sua mente a vontade de ajudar. Pra mim, Deus está em todos os lugares onde permeia a bondade. E se o mundo não é só alegria, não é só uma questão de presença ou ausência de um ser celestial: é apenas fruto da comodidade de nós, seres humanos, ao esperarmos que todas as respostas e soluções apareçam sem que tenhamos que batalhar por elas. Ir ou não a igreja é claramente uma opção, que de forma alguma é capaz de sozinha determinar o caráter de alguém; porém, assimilar toda essa boa energia e canalizá-la para construir momentos cada vez mais positivos na sua vida e na do próximo faz toda a diferença, não para segregações ou determinismos, mas para agraciar o seu interior e deixá-lo convicto que se trata de uma boa alma, uma alma que pratica o bem.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Falas das mais variadas pessoas, com as mais distintas importâncias apontam para o fato de que só depende de nós o quão chato a nossa vida vai ser. De fato, não tenho dados de relevância científica pra comprovar a tese, mas tenho algo que, nesse caso, vale até mais: experiência. Não tenho cento e nove anos de idade, sou ainda uma jovem imatura que acredita que pode (quase) tudo. No entanto, como a maioria das pessoas, já reparei no quanto as coisas mudam simultâneas a pequenas alterações em suas próprias escolhas. Não sei o quanto vago isso está ficando pra você, mas pra evitar que isso aconteça exemplos são sempre a melhor pedida. Reclamar é algo muito paradoxal: odiamos ouvir reclamações a nosso respeito ou que não tenha nada a ver conosco, mas se repararmos bem é uma das coisas que mais gastamos nosso luxuoso tempo fazendo! E são de coisas tão bobas, que parece até piada: acordar cedo, acabar o leite quando se quer fazer um bolo, ter que estudar, não ter nada pra fazer, estar com fome, estar sem fome... São quase sempre desnecessária mas nem por isso descartadas. Se, por acaso, todas as pessoas do mundo resolvessem dar um dia de 'folga' as reclamações, imagine só como seria esse dia? Tão perfeito quanto difícil de ocorrer, mas que é totalmente interligado a nossas escolhas, a nossa simples ação de optar por não perturbar o próximo. Claro, há divergências, como em qualquer outro tipo de discussão, uma vez que a variedade de pessoas não acompanha a compatibilidade entre as suas respectivas escolhas, ou seja, o que faz bem pra mim pode não fazer pra você. Mas vivendo até aqui o que me chamou a atenção é optar sempre pelo que vai te fazer bem e, a partir daí, adaptar para que não prejudique ninguém! A dica é simples de ser dada, fácil de ser captada, mas na hora de executar... nem sempre obtém tanto êxito assim. E daí ? Você desistiu de andar quando levou o primeiro tombo? Ou então morreu de desilusão quando teve a primeira decepção amorosa? NÃO!
Qual é, estamos todos muito bem vivos e aptos a determinar escolhas condizentes com a nossa vontade irremediável de estar sempre bem.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Lado Esquerdo

Mas guarde sempre os poucos e bons que tiver...
Preservar é uma arte um tanto quanto complexa para leigos. E, pelo que consta, uma vida inteira pode não ser suficiente para sairmos dessa categoria.
Há algum tempo amigos eram seres extraordinários, aos quais confiava-se facilmente a própria vida sem ter o que temer. Hoje, não mudou. Apenas são classificadas como amizade algumas relações mais estreitas, que tem dentro de si sentimentos e precedentes não muito condizentes com a realidade em questão. Encontrar alguém pra confiar sem limites tornou-se uma tarefa nada fácil. E, diante do trabalho árduo, a opção mais frequentemente recorrida é nomear sem méritos alguns semi amigos. Entretanto, do mesmo modo como não dá pra levar uma semi vida, dizer semi palavras nem amar um semi amor é complicado ter amizades pela metade. Os bons amigos são facilmente reconhecidos pelo seu instinto protetor, sua onipresença, sua compreensão e suas advertências. Tudo composto pela maior sinceridade possível, sem simulações e farsas. Nos encatamos com o novo e temos o hábito de desviar a verba destinada ao antigo para arriscar naquilo desconhecido. A nossa sorte é que a amizade, assim como o amor, é paciente. Aguarda a nossa empolgação ir embora, nossos devaneios nos retornarem a relidade e tornarmos a perceber que os verdadeiros nos bastam. Não são delimitados por data, convivência ou sentimento... apenas chegam em nossas vidas e mostram o quão importante era aquela parte que faltava! Aquela que eles, somente eles, representam.
/ficaadica
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

As vezes a maré muda de rumo, o certo e o incerto se fundem e iniciam trocas constantes, as quais impossibilitam determiná-los seguramente por muito tempo. Perdidos nesse conflito secular de certo e errado, bom e ruim, estamos nós. Seguimos um caminho com uma certeza aparentemente fixa de que conseguimos diferenciar o que nos faz bem do que faz mal, as pessoas que conosco estarão sempre e as que terão de manter distância constante. Se não fosse o fato de errarmos nessas determinações, estaria tudo bem. Circunstâncias tomam a nossa vez e passam a segregar e determinar papéis que as pessoas irão desempenhar em nossas vidas, caracterizando-as somente a partir daí e não como quem ela realmente é e pode ser. Quando você escolhe pra si seus ideais, transmite ao próximo quais foram essas escolhas e induz que eles também as sigam ou simplesmente te liguem a elas para sempre. Se você, por um acaso, muda de opinião no decorrer do percurso, as pessoas podem ser mais questionadoras do que sua própria consciência já é. A aceitação da mudança por parte dos outros parece ser ainda mais intrigante do que pra nós, uma vez que nos demos ao trabalho de alimentar a mente alheia com nossas opiniões, quase sempre repassadas como certezas absolutas. Reverter essa situação e fazer enxergarem que tudo não passou de uma errônia pré análise, ou de um reres preconceito, confunde totalmente quem te escutou pregando sempre um discurso totalmente inverso a esse novo. Precisamos ter cuidado com as pessoas, até com nós mesmos. Mas, sempre que possível, devemos deixar que ela ao menos se mostre realmente pra você para só depois definir em qual departamento ela estará, nos amados, odiados, ignorados, ou qualquer outra subdivisão que você queira criar. Agir por influência de outros, por impulso ou por ignorância pode te privar de vivenciar momentos únicos e construir situações algumas vezes irreversíveis de inimizade. Dê uma chance a vida para que esta te presenteie com as melhores pessoas na mesma intensidade que deseja receber essa oportunidade num futuro não muito distante; vamos nos permitir.
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